sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

No fim, tudo sai na urina... ou vira câncer!

Estou de volta de meu retiro! Primeiro fui ao Olimpo, visitar meus irmãos e pais... afinal, mesmo não tendo sido eles meus criadores, eles são a família escolhida para mim e isso é o que importa! É de onde viemos e define o que éramos e o que queremos ser para, então, percebermos quem somos.

Estava me sentindo muito down para uma Deusa do Amor! O que mais odeio quando dizem do amor (o amor amoroso que faz a gente "fazer amor, sabe??) é que todos o confundem com paixão. A paixão é obra do Cupido, que é jovem, adora sentir aquela emoççao intensa, aquele desejo inconsciente! É a minhoca na ponta do vara de pesca para que as pessoas se conheçam, procriem (ou adotem!!) e voltem a sua existência. O amor é mais profundo e o amar é bem mais complexo.

E por causa disso as pessoas acreditam que é o amor que traz o sofrimento. E não é! O ruim é que sofrer em uma área de vida pode afetar o sofrimento em todas as áreas. Por isso, se você sofre no trabalho, você pode afetar seu relacionamento. Se está sofrendo com a situação em casa, acaba interagindo com seu trabalho. E isso é dificil.

Porém, analisando as pessoas, percebi que para algumas, o sofrimento é diurético. São pessoas por demais soltas, independentes do mundo. São pessoas que parecem não sofrer por nada, ou tudo parece super fácil para que elas superem e prossigam. Muitos consideram essas pessoas insensíveis. Que fique claro que elas não são assim! Eu penso que são pessoas inteligentes e com muita coisa para fazer na vida, que preferem seguir o caminho da superação e que não querem perder tempo pensando. Para essas pessoas, o processamento, a digestão, é rápido e a recuperação, fascinante! É quase como a vontade de urinar após uma garrafa de cerveja. Você bebe, seu organismo processa... você mija (português claro e específico) e a vida volta a ser bela.

Para outras pessoas, esse processamento é lerdo. É demorado. São pessoas inteligentes também, mas de forma diferente, com uma dose de analisar a causa e motivo do sofrimentos, para encara-lo como aprendizado. É como ter prisão de ventre: você fica com aquilo dentro de você, sofrendo, tendo caimbras, escorrendo lágrimas. Dependendo do nível, chega até a sentir dor nas costelas, refluxo, insonia. Até que um dia, ou com ajuda de Lacto Purga ou sem nada... vem a libertação da prisão! E nesse dia, literalmente, a merda vai por ralo abaixo! O pior é que... quando você bebe cerveja você lembra quantas vezes foi ao banheiro? CLARO QUE NÃO!!! Até eu sei disso e eu não tenho que ir banheiro (hello!!! sou Deusa! Só vou se eu quiser e eu nunca quero!). Mas uma bela prisão de ventre, a gente semepre lembra! E para essas pessoas que guardam suas prisões como se fossem prêmios de consolação a memória é sua maior inimiga.

O importante é que no fim, tudo acaba saindo de dentro da gente, de um jeito ou de outro. O que tiver que sair de dentro de você, trate de expelir rapidamente. Se não sair, vira câncer e isso não é bom!

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