Vocês já assistiram ao filme A Noviça Rebelde? Ai, eu já! É um filme animador, encantador, inovador e bastante divertido. Julie Andrews realmente está fascinante no papel da noviça. As crianças são fofas e o filme é carregado de canções com som cativante e efeito energético.
A frase do título é de uma das músicas do filme.
Acho que falamos demais sobre coisas que nos deixam tristes, ou raivosos e irritados. E concordo mesmo que temos que falar para aliviar a raiva e evitar que alguém seja morto devido a nossa ira.
Mas também é bom falar ou lembrar de coisas que fazem a gente se sentir bem. Não está em ordem de chegada ou de qual gosto mais, porque eu gosto de tudo isso indiscriminadamente.
- Ser olhada e beijada por quem você quer passar a vida inteira junto.
- Beber. Não beber desenfreadamente, mas beber combinando o sabor da comida com o sabor da bebida. Por exemplo: cervejas mais fortes e escuras para carnes de porco e carnes vermelhas; cervejas mais claras para carnes brancas e comidas apimentadas.
- Comer.
- Cozinhar, combinar os temperos e os alimentos.
- O jeito que meus bichinhos de estimação olham para mim (porque uma deusa tem que ter admiradores).
- A atenção que uma pessoa dispensa para mim. Eu faço isso naturalmente, pois deuses do amor são assim. Mas a atenção contínua me deixa exultada! O livre arbítrio humano e a tecnologia tornaram as pessoas e as amizades dispensáveis e ter essa atenção me deixa além de satisfeita.
- Ler em uma tarde chuvosa.
- Dormir a tarde.
- Pegar uma sessão de cinema perfeita.
- Acordar e encontrar os bichinhos dormindo comigo.
- Beijos na bochecha.
- O silêncio gradativo da cidade conforme a madrugada chega.
- Música.
- Filmes.
- Ser irmã mais velha.
- Proteger.
- Saber que o amor nos olhos dos pais é verdadeiro.
- Dia com os amigos.
- Dia ensolarado com vento frio.
- O primeiro gole de bebida gelada descendo pela garganta sedenta.
- O cheiro familiar da casa que a gente cresceu.
- Andar.
- Cosquinhas.
- Aprender algo novo sozinho.
- Saber algo que somente você sabe.
- Ir ao supermercado de outra cidade que não seja sua.
- Chegar na padaria e comprar o pão quentinho.
- Shiatsu.
- O cheiro de flores ao desabrocharem.
- Chocolate.
- Leite.
- Ser deusa.
- Fazer xixi quando se está bem apertado.
- Ver criança dando gargalhada.
- Ver cachorros brincando.
- Ver gatinhos se divertindo com bola de papel.
- Lembranças boas de lugares legais, com pessoas inesquecíveis.
- Woody Allen, tarde chuvosa e café com creme de leite (combo, nessa ordem).
- Viajar.
- Cheiro de quarto de hotel (hotel legal).
Tem outras coisas.
Mas eu lembrei que o dia de hoje está com sol... e ventinho gelado. Vou aproveitar!
Um dia, cansada da vida do Olimpo, enjoada de ter que observar sacríficios, conceder graças, ter homens (e mulheres) jogando-se aos meus pés por causa de minha beleza, eu, Vênus (ou Afrodite), resolvi vir a São Paulo. Aqui descobri que nem todas as intrigas e aventuras do Olimpo poderiam conceder-me tamanho prazer do que esta cidade. Feliz por essa descoberta, chamei Sappho, poetisa, para escrever sobre a cidade e viver as corretas transgressões do dia-a-dia. E assim, começa mais uma aventura...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
ser o que se é... sem tirar nem acrescentar.
As vezes, procura-se seguir o padrão de estética geral.
As vezes, procura-se seguir o padrão de normalidade formal.
As vezes, esconder-se dentro de seu próprio casulo nada mais é do que uma forma de manter-se são em um mundo de acusações. De ser o dono de sua razão onde todos querem ser seu dono.
Os loucos nada são do que guerreiros pela sobriedade que todos sempre disseram que nunca existiu.
Os bobos nada são do que os guardiões de uma inteligência que não merece ser compartilhada.
Ser responsável é diferente de ser repressor, ou reprimido!
Loucos e bobos não são responsáveis por si, porque sempre tiveram quem foi responsável por eles!
Como acreditar em detentores da razão geral, da moral definida, da inteligência superior, da presidência de um mundo ordenado quando, no íntimo, todos querem tirar a roupa e correr na chuva, tocar violino entre os carros, rir desembestadamente, ter amigos verdadeiros, ser um amigo verdadeiro, entender os animais, abraçar as plantas e árvores, respirar fundo e não sentir necessidade de violar direitos constitucionais e alheios por ser livre?
Sem restrições de seu próprio ser não há transgressões. Sem permissões que restrinjam seu ser não haverá transgressores que o façam.
Amar é cuidar, não forçar.
Amar é mostrar os caminhos, não puxar pelo caminho que apenas um considera correto.
Cada dia que passo vejo as pessoas se perderem em um mar de identidades alheias por não encontrar a sua própria. E da infelicidade de ser o outro, perde sua maior qualidade: a soberania de ser você.
Boa semana - Sappho
As vezes, procura-se seguir o padrão de normalidade formal.
As vezes, esconder-se dentro de seu próprio casulo nada mais é do que uma forma de manter-se são em um mundo de acusações. De ser o dono de sua razão onde todos querem ser seu dono.
Os loucos nada são do que guerreiros pela sobriedade que todos sempre disseram que nunca existiu.
Os bobos nada são do que os guardiões de uma inteligência que não merece ser compartilhada.
Ser responsável é diferente de ser repressor, ou reprimido!
Loucos e bobos não são responsáveis por si, porque sempre tiveram quem foi responsável por eles!
Como acreditar em detentores da razão geral, da moral definida, da inteligência superior, da presidência de um mundo ordenado quando, no íntimo, todos querem tirar a roupa e correr na chuva, tocar violino entre os carros, rir desembestadamente, ter amigos verdadeiros, ser um amigo verdadeiro, entender os animais, abraçar as plantas e árvores, respirar fundo e não sentir necessidade de violar direitos constitucionais e alheios por ser livre?
Sem restrições de seu próprio ser não há transgressões. Sem permissões que restrinjam seu ser não haverá transgressores que o façam.
Amar é cuidar, não forçar.
Amar é mostrar os caminhos, não puxar pelo caminho que apenas um considera correto.
Cada dia que passo vejo as pessoas se perderem em um mar de identidades alheias por não encontrar a sua própria. E da infelicidade de ser o outro, perde sua maior qualidade: a soberania de ser você.
Boa semana - Sappho
segunda-feira, 19 de julho de 2010
http://abrigodonacidinha.blogspot.com/
Sappho, de volta da pneumonia e sempre alerta.
Hoje somente deixo esse link para que o blog mencionado seja acessado.
http://abrigodonacidinha.blogspot.com/
Não deixar-se abater, vencer o cansaço, vencer a dor, vencer a solidão... existe coisas maiores que precisam ter nossa atenção.
Hoje somente deixo esse link para que o blog mencionado seja acessado.
http://abrigodonacidinha.blogspot.com/
Não deixar-se abater, vencer o cansaço, vencer a dor, vencer a solidão... existe coisas maiores que precisam ter nossa atenção.
terça-feira, 13 de julho de 2010
Blogpost...(del)... blospot!!
Eu, como uma deusa, superior aos mortais, tenho que estudar tudo, checar tudo, perceber tudo! Fui criada sabendo muitas coisas, segredos, mistérios e maravilhas, e sou expert no meu ramo de atuação. Mas algumas coisas me intrigam. E, ao me intrigarem, por vezes, me irritam.
Por que toda vez digito "blogpost" em vez de blogspot? Meus dedos são mais rápidos do que meus pensamentos? Será que é uma confusão mental que envia a ordem errada aos meus dedos?
É como escrever a palavra "pedido". Eu sempre escrevo primeiro "peido". Por quê?
Então... esse parece ser um questionamento superficial diante de tantas coisas acontecendo por aí. Mas vamos pensar no seguinte: por que toda vez que estamos diante de uma bifurcação, escolhemos o caminho que vamos "quebrar a cara"? Se sabemos que é o errado, qual o motivo de escolher esse lado?
Parece que uma coisa não tem relação com a outra, afinal, o que um erro recorrente de digitação tem a ver com escolhas que fazemos na vida?
Pelo que eu entendo do ser humano, tudo o que é errado em nossa vida é visto como uma falha. Digitar a mesma palavra errada é uma falha. Não saber qual caminho seguir e escolher errado é uma falha. Insistir em um relacionamento falido, é uma falha. Entrar em outro relacionamento prestes a falir, também é falha. São escolhas conscientes... algumas, inconscientes, como em uma danceteria cheia de gente, escolher justamente aquela menina bonitinha que acabou de sair de um relacionamento conturbado, sendo que as últimas sete que você tinha tentado algum tipo de namoro, tambén tinham o mesmo discurso.
Por que o comportamento padrão de cada ser é agir como sempre. Por que digitar sempre a mesma palavra errada? É tão incontrolável assim? A diferença em nossa vida e a palavra digitada erroneamente é uma só: na palavra digitada errada você pode dar um delete ou backspace e a palavra é apagada, corrigida e o texto flui naturalmente. Na vida, precisa-se quebrar o ciclo. Precisa-se viver todo o engano, supera-lo e a vida vai colocar outro engano até você quebrar o ciclo.
Até que vai chegar um momento que quando você mudar as ações você quebra o ciclo e consegue namorar aquela menina bonitinha que acabou de sair de um relacionamento conturbado.
A questão é simples: blogpost blogspot.com
ou
blogpost blogpost blogpost blogpost....
Por que toda vez digito "blogpost" em vez de blogspot? Meus dedos são mais rápidos do que meus pensamentos? Será que é uma confusão mental que envia a ordem errada aos meus dedos?
É como escrever a palavra "pedido". Eu sempre escrevo primeiro "peido". Por quê?
Então... esse parece ser um questionamento superficial diante de tantas coisas acontecendo por aí. Mas vamos pensar no seguinte: por que toda vez que estamos diante de uma bifurcação, escolhemos o caminho que vamos "quebrar a cara"? Se sabemos que é o errado, qual o motivo de escolher esse lado?
Parece que uma coisa não tem relação com a outra, afinal, o que um erro recorrente de digitação tem a ver com escolhas que fazemos na vida?
Pelo que eu entendo do ser humano, tudo o que é errado em nossa vida é visto como uma falha. Digitar a mesma palavra errada é uma falha. Não saber qual caminho seguir e escolher errado é uma falha. Insistir em um relacionamento falido, é uma falha. Entrar em outro relacionamento prestes a falir, também é falha. São escolhas conscientes... algumas, inconscientes, como em uma danceteria cheia de gente, escolher justamente aquela menina bonitinha que acabou de sair de um relacionamento conturbado, sendo que as últimas sete que você tinha tentado algum tipo de namoro, tambén tinham o mesmo discurso.
Por que o comportamento padrão de cada ser é agir como sempre. Por que digitar sempre a mesma palavra errada? É tão incontrolável assim? A diferença em nossa vida e a palavra digitada erroneamente é uma só: na palavra digitada errada você pode dar um delete ou backspace e a palavra é apagada, corrigida e o texto flui naturalmente. Na vida, precisa-se quebrar o ciclo. Precisa-se viver todo o engano, supera-lo e a vida vai colocar outro engano até você quebrar o ciclo.
Até que vai chegar um momento que quando você mudar as ações você quebra o ciclo e consegue namorar aquela menina bonitinha que acabou de sair de um relacionamento conturbado.
A questão é simples: blogpost
ou
blogpost
segunda-feira, 5 de julho de 2010
ser amiga é...
Sabado a noite, você se arruma e decide que está linda e pronta para sair e arrasar na noite.
Ao passar no quarto de sua amiga para se despedir, vê lágrimas escorrendo, inexoráveis, ao som de My Heart will go on da Celine Dion, com a gatinha de estimação dormindo na cama e com dificuldade de respirar.
Com isso... desiste de sair, sob protestos dela, que "não quer a piedade de ninguém", e resolve que vão assistir um filme de terror para esquecer de toda aquela tristeza, vão comer pipoca doce e passar a noite de sabado em casa.
Afinal, o que é um sabado para quem tem a eternidade? O que é 2 baldes de pipoca para quem não pode engordar? E... o que é uma noite de sabado com estranhos se você pode estar com sua melhor amiga, aquela para quem você não tem segredos ou esconderijos em seus olhos?
Os estranhos podem esperar, definitivamente.
Ao passar no quarto de sua amiga para se despedir, vê lágrimas escorrendo, inexoráveis, ao som de My Heart will go on da Celine Dion, com a gatinha de estimação dormindo na cama e com dificuldade de respirar.
Com isso... desiste de sair, sob protestos dela, que "não quer a piedade de ninguém", e resolve que vão assistir um filme de terror para esquecer de toda aquela tristeza, vão comer pipoca doce e passar a noite de sabado em casa.
Afinal, o que é um sabado para quem tem a eternidade? O que é 2 baldes de pipoca para quem não pode engordar? E... o que é uma noite de sabado com estranhos se você pode estar com sua melhor amiga, aquela para quem você não tem segredos ou esconderijos em seus olhos?
Os estranhos podem esperar, definitivamente.
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