"Everybody has a secret world inside of them. All of the people of the world, I mean everybody. No matter how dull and boring they are on the outside, inside them they've all got unimaginable, magnificent, wonderful, stupid, amazing worlds. Not just one world. Hundreds of them. Thousands maybe." - Neil Gaiman
Não sei se algum de vocês já leram Sandman, quadrinhos adultos escritos por um rapaz chamado Neil Gaiman.
Realmente, é incrivel! Podemos viver por milênios, e apesar de toda a morosidade que vivemos, podemos eventualmente descobrir algo novo. Algo que tem o efeito de uma brisa gelada após uma caminhada escaldante no deserto.
Já ouvi falar no passado a respeito e somente de dois anos para cá resolvi me embrenhar na leitura. Claro que tudo é muito lento, tenho muito o que trabalhar e as vezes ler é complicado, mas... estou fugindo do foco.
Voltando, a leitura é interessante, profunda, e por vezes tem frases que podemos incorporar ao dia-a-dia, como um conhecimento profundo, ou quando você olha para certas passagens e se identifica, pensando: "não estou só nesse mundo."
Sempre pensei que ao conhecer alguém, não estou conhecendo uma pessoa, apenas. E, sim, estou conhecendo um novo mundo. Afinal, uma pessoa é um mundo. Aquela pessoa ali,pequena, aparentemente inofensiva, de olhos ardendo, pode ter cometas e asteroides circulando sua superficie, ou um mundo de erupções, com criaturas infinitamente feias acompanhando sua jornada. Ou aqueles olhos que tanto dizem em um rosto inexpressivo, podem ser as janelas para a salvação de alguém que precisa disso.
A verdade é que somos uma galáxia em força e poder. Não precisa-se viver para sempre para que a vida seja além do que ela já é: imperdível! Nem que você faça parte dela por segundos, viva.
A verdade é que o ser humano é lindo, complexo, e sua perplexidade diante de uma vida que ele julga ser maior do que ele é fantástica e o torna mais belo ainda.
Sempre pensei em ser escritora para ajudar as meninas do meu tempo a verem além do que elas viam. A descobrir seu próprio mundo... a deixar que eles aflorem. E sempre me julguei, por vezes, a voz de todos os que não conseguem mostrar esse universo para os outros verem. Eu consigo, tantas vezes, ver aquele sol imenso dentro de uma garota cheia de nuvens expectantes por uma chuva que pode abrir o céu, iluminando a vida com matizes e cores nunca antes vistas.
Ah, sim... desta vez, é Sapho falando. Afinal... Afrodite só vê filmes e noticias na internet!
Um dia, cansada da vida do Olimpo, enjoada de ter que observar sacríficios, conceder graças, ter homens (e mulheres) jogando-se aos meus pés por causa de minha beleza, eu, Vênus (ou Afrodite), resolvi vir a São Paulo. Aqui descobri que nem todas as intrigas e aventuras do Olimpo poderiam conceder-me tamanho prazer do que esta cidade. Feliz por essa descoberta, chamei Sappho, poetisa, para escrever sobre a cidade e viver as corretas transgressões do dia-a-dia. E assim, começa mais uma aventura...
sexta-feira, 28 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
...speachless... breathless... what the f*#$!
Não sei a razão de eu perder meu tempo assistindo filmes de Hollywood. Na verdade, eu sei o motivo: eu gosto. Acho legal os efeitos especiais. Em alguns filmes, você até tira algo interessante.
Mas nesse final de semana assisti a maior afronta ao meu povo: Furia de Titãs.
Tantos erros históricos, tantas gafes, tantas interpretações errôneas (Exatamente pelos erros de pesquisa) me deixaram chocada.
Os efeitos especiais acabam sendo o prato principal e até o Kraken parecia o real, morto por Perseus. E desde quando Zeus tinha aquela roupa prateada??????? Oh... Que desrespeito!
O resto é um monte de baboseira! Desde quando Poseidon teve algo a ver com a transformação de Medusa???? Sniff sniff...
Graças a Zeus eu nem apareci no filme, fui poupada de tanta vergonha!!!! Apesar de que mesmo passando vergonha gostaria de ter feito uma pontinha... só uma! Bem, de qualquer forma, te digo que sou muito mais bela do que aquela Andromeda que selecionaram.
Não levando em conta o lado histório, o filminho é diversão...
Pelo menos nos trailers tive a visita de minhas súditas Miranda, Carrie, Samantha e Charlotte... Elas sabem se divertir! Isso acalentou um pouco a decepção total que tive nessa ida ao cinema. Ainda bem que sou imortal, perder 2 hs com isso sabendo que minha vida está por um fio é insustentável.
Terei que me contentar com minhas lembranças.
Mas nesse final de semana assisti a maior afronta ao meu povo: Furia de Titãs.
Tantos erros históricos, tantas gafes, tantas interpretações errôneas (Exatamente pelos erros de pesquisa) me deixaram chocada.
Os efeitos especiais acabam sendo o prato principal e até o Kraken parecia o real, morto por Perseus. E desde quando Zeus tinha aquela roupa prateada??????? Oh... Que desrespeito!
O resto é um monte de baboseira! Desde quando Poseidon teve algo a ver com a transformação de Medusa???? Sniff sniff...
Graças a Zeus eu nem apareci no filme, fui poupada de tanta vergonha!!!! Apesar de que mesmo passando vergonha gostaria de ter feito uma pontinha... só uma! Bem, de qualquer forma, te digo que sou muito mais bela do que aquela Andromeda que selecionaram.
Não levando em conta o lado histório, o filminho é diversão...
Pelo menos nos trailers tive a visita de minhas súditas Miranda, Carrie, Samantha e Charlotte... Elas sabem se divertir! Isso acalentou um pouco a decepção total que tive nessa ida ao cinema. Ainda bem que sou imortal, perder 2 hs com isso sabendo que minha vida está por um fio é insustentável.
Terei que me contentar com minhas lembranças.
quinta-feira, 20 de maio de 2010
"Frankly, my dear, I don't give a damn." - Gone with the Wind
Essa semana foi semana de festa. Aliás, como muitas semanas de festa por aí.
Aniversários de mortais que conhecemos e mandamos convites por e-mail é uma beleza. No mundo moderno, não há tédio para os deuses.
Por isso fica tão dificil armar esquemas com os mortais, trata-los como o povo da Grécia antiga.
Mesmo assim, eu gosto de adentrar um ambiente e se estiver muito monótono... eu admito, mexo meus dedinhos e faço algo acontecer. Alguém se encantar por outra pessoa, e o encanto ser tão sufocante a ponto de acreditar que sua reação é imprescindível para sua vida. A minha influência é só potencializar o que já está presente nos sentimentos da pessoa... potencializar para que seja gerada uma ação. É quase matemática!
E, para dizer a verdade, existe outro lance matemático interessante, que encontra-se em 80% de casos amorosos, namoros, noivados: quer conquistar alguém, diga não.
O "não" nesse caso não seria frequente, mas dito em momentos específicos. Torne-se um craque em saber dizer "não". Torne-se um craque em saber dar importância ao que é importante. As vezes, um não é tudo o que precisa-se para levar muitos "sims".
Veja, por exemplo, Rhett Butler, do filme "...E O Vento Levou".
É um filme simbólico. E o vento levou tudo o que Scarlet tinha. E com muita batalha ela trouxe de volta. Ela batalha o filme inteiro para manter-se firme. Sabia falar "não", sabia ser metida, fresca. Teve que comer cenoura seca e reagiu a tudo!
Rhett era o seu porto seguro, alguém com quem ela poderia contar. E, vaidosa como era, sabia manipula-lo. Até o dia em que ele se foi. Foi dificil para ele ir, ele teve que pensar muito, mas desta vez foi a vez dele falar o "não" que faria Scarlett olhar para todo o mundo que ela tem e que ela construiu. Ele foi sua última perda, a perda do seu seguidor, que alimentava sua vaidade.
E, no fim, ela se desespera, mas no fundo sabia que se reergueria. Afinal, ela conseguiu antes.
Mas pense o quanto de um relacionamento geralmente existe porque existem pessoas que aparentemente "don´t give a damn", e que essa frase sustenta tanta gente que se importa o bastante para tentar fazer o impossivel para manter viva a relação.
Somente cuidado para não dizer "não" demais. Tornar-se um mestre em dizer "não", significa proferi-lo na hora correta!
Aniversários de mortais que conhecemos e mandamos convites por e-mail é uma beleza. No mundo moderno, não há tédio para os deuses.
Por isso fica tão dificil armar esquemas com os mortais, trata-los como o povo da Grécia antiga.
Mesmo assim, eu gosto de adentrar um ambiente e se estiver muito monótono... eu admito, mexo meus dedinhos e faço algo acontecer. Alguém se encantar por outra pessoa, e o encanto ser tão sufocante a ponto de acreditar que sua reação é imprescindível para sua vida. A minha influência é só potencializar o que já está presente nos sentimentos da pessoa... potencializar para que seja gerada uma ação. É quase matemática!
E, para dizer a verdade, existe outro lance matemático interessante, que encontra-se em 80% de casos amorosos, namoros, noivados: quer conquistar alguém, diga não.
O "não" nesse caso não seria frequente, mas dito em momentos específicos. Torne-se um craque em saber dizer "não". Torne-se um craque em saber dar importância ao que é importante. As vezes, um não é tudo o que precisa-se para levar muitos "sims".
Veja, por exemplo, Rhett Butler, do filme "...E O Vento Levou".
É um filme simbólico. E o vento levou tudo o que Scarlet tinha. E com muita batalha ela trouxe de volta. Ela batalha o filme inteiro para manter-se firme. Sabia falar "não", sabia ser metida, fresca. Teve que comer cenoura seca e reagiu a tudo!
Rhett era o seu porto seguro, alguém com quem ela poderia contar. E, vaidosa como era, sabia manipula-lo. Até o dia em que ele se foi. Foi dificil para ele ir, ele teve que pensar muito, mas desta vez foi a vez dele falar o "não" que faria Scarlett olhar para todo o mundo que ela tem e que ela construiu. Ele foi sua última perda, a perda do seu seguidor, que alimentava sua vaidade.
E, no fim, ela se desespera, mas no fundo sabia que se reergueria. Afinal, ela conseguiu antes.
Mas pense o quanto de um relacionamento geralmente existe porque existem pessoas que aparentemente "don´t give a damn", e que essa frase sustenta tanta gente que se importa o bastante para tentar fazer o impossivel para manter viva a relação.
Somente cuidado para não dizer "não" demais. Tornar-se um mestre em dizer "não", significa proferi-lo na hora correta!
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Marina and the Diamonds...
Hoje quem escreve é a Sappho. Afrodite foi a uma festa e ainda não retornou. De qualquer forma, acredito que ela esteja bem.
Fui a Paris nesse final de semana e cheguei ontem da viagem. Adoraria dizer que estou apaixonada. Mas ainda não. Meu coração ainda está quebrado depois de meu último relacionamento. Adoraria ser como Afrodite que pula de um caso para o outro, contentando-se com o amor temporário. Demoro para me apaixonar, mas quando o faço, é quase irrefreável e impossivel eu não me perder no fogo que isso significa.
Pensei ir a Paris e queimar até virar cinzas nessa chama de prazer e acabei voltando fria e dormente.
Não há problemas. Tudo passa.
O bom de minha ida é que eu acabei descobrindo uma cantora que anda me conquistando cada vez mais: Marina and the Diamonds. Talvez por sua descendência grega e seu sotaque relativamente forte no inglês, eu estou me afeiçoando a sua música. E suas letras tem uma veia latente e interessante no contexto mundial. Tudo é consumido muito rápido, tudo é desperdiçado muito rápido. E para evitar a solidão e o desemprego, as vezes perde-se a auto-estima e degrada-se a personalidade.
"All of us are in your face and whisper 'I'm in the wrong place'
Is there more to lose than gain, If I go on my own again? (On my own again)"
(The Outsider - Marina and the Diamonds)
Essa é a pergunta que estou me fazendo agora. Mas é somente uma fase pós romance fracassado. Tudo um dia passará. Sinto isso há mais de 2620 anos (lembrando-se que nasci em 612 A.C.).
Queria que Afrodite estivesse aqui. Ela me faz rir.
Fui a Paris nesse final de semana e cheguei ontem da viagem. Adoraria dizer que estou apaixonada. Mas ainda não. Meu coração ainda está quebrado depois de meu último relacionamento. Adoraria ser como Afrodite que pula de um caso para o outro, contentando-se com o amor temporário. Demoro para me apaixonar, mas quando o faço, é quase irrefreável e impossivel eu não me perder no fogo que isso significa.
Pensei ir a Paris e queimar até virar cinzas nessa chama de prazer e acabei voltando fria e dormente.
Não há problemas. Tudo passa.
O bom de minha ida é que eu acabei descobrindo uma cantora que anda me conquistando cada vez mais: Marina and the Diamonds. Talvez por sua descendência grega e seu sotaque relativamente forte no inglês, eu estou me afeiçoando a sua música. E suas letras tem uma veia latente e interessante no contexto mundial. Tudo é consumido muito rápido, tudo é desperdiçado muito rápido. E para evitar a solidão e o desemprego, as vezes perde-se a auto-estima e degrada-se a personalidade.
"All of us are in your face and whisper 'I'm in the wrong place'
Is there more to lose than gain, If I go on my own again? (On my own again)"
(The Outsider - Marina and the Diamonds)
Essa é a pergunta que estou me fazendo agora. Mas é somente uma fase pós romance fracassado. Tudo um dia passará. Sinto isso há mais de 2620 anos (lembrando-se que nasci em 612 A.C.).
Queria que Afrodite estivesse aqui. Ela me faz rir.
terça-feira, 11 de maio de 2010
hahahahahaha...
Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahaha!!!
Seres humanos me matam de rir!!! Hahahahahahahhaa!!
São tantos estratagemas, briguinhas, discussões, egos maiores e cada vez mais dificeis de alimentar e verdades que são facilmente dissolvidas. É bom ver as coisas de cima. Muito bom... e um certo alívio.
Sappho tem seus momentos humanos também. Mas é divertido ver os mundinhos humanos, construidos em medidas proporcionais ao seu tamanho e ao tamanho de sua mente, serem esfacelados por opiniões alheias e verdades ditas absolutas, que em um plano maior representam um absoluto nada...
hahahahahahaha
desculpe... hoje estou ... hahahahah... bem humorada.
Se isso faz humanos felizes, que eles permaneçam assim. Pelo menos, é engraçado. E o que é a vida do outro senão uma grande ficção para quem assiste?
hahahahahahahaha
Seres humanos me matam de rir!!! Hahahahahahahhaa!!
São tantos estratagemas, briguinhas, discussões, egos maiores e cada vez mais dificeis de alimentar e verdades que são facilmente dissolvidas. É bom ver as coisas de cima. Muito bom... e um certo alívio.
Sappho tem seus momentos humanos também. Mas é divertido ver os mundinhos humanos, construidos em medidas proporcionais ao seu tamanho e ao tamanho de sua mente, serem esfacelados por opiniões alheias e verdades ditas absolutas, que em um plano maior representam um absoluto nada...
hahahahahahaha
desculpe... hoje estou ... hahahahah... bem humorada.
Se isso faz humanos felizes, que eles permaneçam assim. Pelo menos, é engraçado. E o que é a vida do outro senão uma grande ficção para quem assiste?
hahahahahahahaha
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Sappho diz...
Esta é a primeira vez que escrevo aqui. Hoje minha amiga Afrodite está deitada com sua máscara de aloe e vera e não vai levantar tão cedo depois da festa que participou ontem.
Minha humanidade permite que eu trabalhe e ganhe dinheiro para poder comer, apesar de que poderia viver com os beneficios propiciados pela Afrodite, que já disse que não preciso fazer nada disso. Mas gosto de trabalhar e gosto de escrever e por isso tenho pouco tempo livre.
Bem, falando em pouco tempo livre, eu trabalho freelance. Escrevo minhas poesias sob pseudonimo e componho músicas também sob pseudonimo, em diversas línguas, pois graças a imortalidade , pude aprender além do grego e latim, francês, italiano, inglês, alemão, espanhol e, agora, português. Claro que diferente de Afrodite, eu tive que aprender as línguas. Ela fala todas as língua do mundo naturalmente, pois está em sua divindade compreender.
Hoje o que eu quero falar é mais um desabafo... Apesar de eu trabalhar freelance, tenho que enviar ou entregar meus trabalhos em editoras. No geral, entrego-os ao editor pessoalmente; é um jeito de sair de casa e também conhecer as moças bonitas que costumam trabalhar nas editoras. Quando a editora é fora de SP, fora do país, gosto mais ainda, pois tenho a chance de conhecer outros locais... e pessoas.
Estou de viagem marcada para Bordeaux, na França, ficarei na casa de Julienne, uma amiga muito querida. Beberei vinho e
MAs essa não é a questão. A questão é que nessas idas a editoras, sempre encontro alguém que gosto. Ou alguém que odeio. E quero falar sobre quem odeio atualmente.
Sabe aquelas pessoas que irritam você, profundamente, a ponto de você querer realmente cravar o abridor de cartas na garganta e banhar-se com o sangue que escorrer daquela garganta? Então...esse tipo de irritação.
Sempre tento me convencer de que sou superior, e de que posso ser mais forte do que o ser que me impõe tais sentimentos contraditórios a minha natureza, mas esse vilipendio me enjoa e ofende.
Alguns segundos inspirando e expirando trazem calma e sei que minha tortura não durará mais de 20 minutos, dos quais somente 02 minutos de contato com essa pessoas que diz ser humano.
Fico imaginando como é quando você tem que passar 8,9, 10 horas por dia ao lado de alguém que você odeia. Ao lado de quem despreza você. São seres superiores que conseguem sobreviver a tal encargo e ainda sorrir ao fim de cada dia.
A essas pessoas, devo meu respeito e solicitude. Afinal, em vez de renderem-se a vontade alheia, mantém-se firme aos seus princípios e não rebaixam-se aos outros.
Por Zeus, isso é heróico!
Ao perceber o fardo de sua existência
Ela perceberá o fardo aos outros
Que sua existência provoca
E escolherá ela
A procurar viver como antes
Ou o peso será rebaixado
Remodelado, revitalizado
Os sorrisos serão naturais
E a paixão entre mortais provocará
Minha humanidade permite que eu trabalhe e ganhe dinheiro para poder comer, apesar de que poderia viver com os beneficios propiciados pela Afrodite, que já disse que não preciso fazer nada disso. Mas gosto de trabalhar e gosto de escrever e por isso tenho pouco tempo livre.
Bem, falando em pouco tempo livre, eu trabalho freelance. Escrevo minhas poesias sob pseudonimo e componho músicas também sob pseudonimo, em diversas línguas, pois graças a imortalidade , pude aprender além do grego e latim, francês, italiano, inglês, alemão, espanhol e, agora, português. Claro que diferente de Afrodite, eu tive que aprender as línguas. Ela fala todas as língua do mundo naturalmente, pois está em sua divindade compreender.
Hoje o que eu quero falar é mais um desabafo... Apesar de eu trabalhar freelance, tenho que enviar ou entregar meus trabalhos em editoras. No geral, entrego-os ao editor pessoalmente; é um jeito de sair de casa e também conhecer as moças bonitas que costumam trabalhar nas editoras. Quando a editora é fora de SP, fora do país, gosto mais ainda, pois tenho a chance de conhecer outros locais... e pessoas.
Estou de viagem marcada para Bordeaux, na França, ficarei na casa de Julienne, uma amiga muito querida. Beberei vinho e
MAs essa não é a questão. A questão é que nessas idas a editoras, sempre encontro alguém que gosto. Ou alguém que odeio. E quero falar sobre quem odeio atualmente.
Sabe aquelas pessoas que irritam você, profundamente, a ponto de você querer realmente cravar o abridor de cartas na garganta e banhar-se com o sangue que escorrer daquela garganta? Então...esse tipo de irritação.
Sempre tento me convencer de que sou superior, e de que posso ser mais forte do que o ser que me impõe tais sentimentos contraditórios a minha natureza, mas esse vilipendio me enjoa e ofende.
Alguns segundos inspirando e expirando trazem calma e sei que minha tortura não durará mais de 20 minutos, dos quais somente 02 minutos de contato com essa pessoas que diz ser humano.
Fico imaginando como é quando você tem que passar 8,9, 10 horas por dia ao lado de alguém que você odeia. Ao lado de quem despreza você. São seres superiores que conseguem sobreviver a tal encargo e ainda sorrir ao fim de cada dia.
A essas pessoas, devo meu respeito e solicitude. Afinal, em vez de renderem-se a vontade alheia, mantém-se firme aos seus princípios e não rebaixam-se aos outros.
Por Zeus, isso é heróico!
Ao perceber o fardo de sua existência
Ela perceberá o fardo aos outros
Que sua existência provoca
E escolherá ela
A procurar viver como antes
Ou o peso será rebaixado
Remodelado, revitalizado
Os sorrisos serão naturais
E a paixão entre mortais provocará
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Espelhos... espelhos...
Eu fico imaginando como seria se pudessemos sair de nossos corpos e ver nossa vida como a um filme. Sabe?
Olhar o nosso corpo levantando ao amanhecer, tomando banho (quando o banho realmente é tomado... tem gente que NÃO toma banho.), escolhando roupa para vestir - ou já pegando a escolhida. E após isso, correndo para pegar seu carro, ou o transporte público para chegar ao emprego. E no emprego, ver-se trabalhando, agindo... sendo o que você é, mas tendo a chance de ver-se.
Ver o que seriamos em situações que exigem que mostremos nosso bom humor. Nosso mau humor. Estar de mal humor e agirmos diferentemente. Ter que engolir em seco quando tudo o que mais se quer é dar um soco na cara de determinado ser vivo.
Assistir como tratamos as pessoas que amamos, que odiamos, que não fazem diferença em nossa existência. Ver a expressão de medo de uma criança quando apanha do pai ou da mãe. Será que ela mereceu? Será que não mereceu?
Analisar como certas situações desenrolaram-se e nossa reação a cada coisa. Cada palavra dita. Cada frase proferida. Cada olhar estirando-se na direção de alguém.
Seria ótimo. Eu tenho o privilégio de ver os seres vivos. De poder entrar em um ambiente e torna-lo melhor ... mais agradável, pois afinal, sou a Deusa do Amor e da Beleza. Tem apenas uma questão: a falta de fé anula meus poderes de ajuda. Tenho os poderes de Deusa: posso ser invisivel, sou linda e ainda tenho o poder de atrair mortais, mas definitivamente não posso alterar a realidade ou o senso de percepção drasticamente.
Voltando: tenho o privilégio de observar os seres vivos, de ver o pior e o melhor deles. De acompanhar sua dor e alegria... sua tristeza e jubilo. É interessante como muitos não tem a menor idéia do que são, de sua capacidade de ferir ou curar. E é frustrante que essa falta de auto-reflexão seja o maior impeditivo para uma vida plena.
Será que é tão dificil sair de si e olhar-se de cima?
Olhar o nosso corpo levantando ao amanhecer, tomando banho (quando o banho realmente é tomado... tem gente que NÃO toma banho.), escolhando roupa para vestir - ou já pegando a escolhida. E após isso, correndo para pegar seu carro, ou o transporte público para chegar ao emprego. E no emprego, ver-se trabalhando, agindo... sendo o que você é, mas tendo a chance de ver-se.
Ver o que seriamos em situações que exigem que mostremos nosso bom humor. Nosso mau humor. Estar de mal humor e agirmos diferentemente. Ter que engolir em seco quando tudo o que mais se quer é dar um soco na cara de determinado ser vivo.
Assistir como tratamos as pessoas que amamos, que odiamos, que não fazem diferença em nossa existência. Ver a expressão de medo de uma criança quando apanha do pai ou da mãe. Será que ela mereceu? Será que não mereceu?
Analisar como certas situações desenrolaram-se e nossa reação a cada coisa. Cada palavra dita. Cada frase proferida. Cada olhar estirando-se na direção de alguém.
Seria ótimo. Eu tenho o privilégio de ver os seres vivos. De poder entrar em um ambiente e torna-lo melhor ... mais agradável, pois afinal, sou a Deusa do Amor e da Beleza. Tem apenas uma questão: a falta de fé anula meus poderes de ajuda. Tenho os poderes de Deusa: posso ser invisivel, sou linda e ainda tenho o poder de atrair mortais, mas definitivamente não posso alterar a realidade ou o senso de percepção drasticamente.
Voltando: tenho o privilégio de observar os seres vivos, de ver o pior e o melhor deles. De acompanhar sua dor e alegria... sua tristeza e jubilo. É interessante como muitos não tem a menor idéia do que são, de sua capacidade de ferir ou curar. E é frustrante que essa falta de auto-reflexão seja o maior impeditivo para uma vida plena.
Será que é tão dificil sair de si e olhar-se de cima?
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Conceitos...
"Too many guys think I'm a concept, or I complete them, or I'm gonna make them alive. But I'm just a fucked-up girl who's lookin' for my own peace of mind; don't assign me yours." - Clementine Kruczinsky. Do Filme Eternal Sunshine of the Spotless Mind.
Eu gosto desse filme. Muito. Porque ele nos leva as raizes de tudo na vida. Ele pega o fim e transforma no inicio de tudo... para depois, nos conduzir ao fim novamente.
Claro está que este filme já deve ter sido dissecado... revirado do avesso... suas falas, engolidas, digeridas, vomitidas, regurgitadas, cagadas... e tudo o mais que um filme com esse nível de profundidade gera.
Mas na minha opinião, em minha opinião como uma especialista em assuntos amorosos, o que me pega nesse filme é essa frase. "Muitos caras pensam que sou um conceito, ou que eu os completo, ou que os tornarei vivos. Mas eu sou só uma garota fodida, procurando por minha própria paz de espírito; não suponha que sou sua".
Pois uma vida inteira, uma realidade toda, pode ser alterada diante dessa premissa: os humanos gostam de culpar os outros por sua miséria. Gostam de dizer que os outros que os afetaram. Gostam de flagelar-se por amor e quase sempre culpam o alvo de seu desejo como o responsável direto por sua angústia.
Mal sabem eles que o motivo de suas chagas cardiológicas, também estão tão confusos quanto eles, tão indecisos, tão perdidos e cheios de angústia... culpando um outro humano por seu próprio inferno particular.
A verdade é que todos os humanos, todos os seres, são dotados de capacidade de curar-se, de seguir em frente, de recuperar-se diante diversos obstáculos, de inúmeras quedas. Pode haver cansaço, pode haver dor, mas o único que pode ser culpado por chegar a uma situação de extremos sofrimento é o próprio sofredor.
As vezes, não entende-se como chegou a tal ponto, mas tudo o que acontece em nossa vida, somente é, ou está, porque houve uma escolha. Essa escolha reflete em todos os humanos, reflete em toda humanidade... e reflete em toda divindade! Afinal, tudo o que ocorre aqui, me afeta. Foi o fato da religião grega estar tão gasta que os deuses se foram. Foi o fato do cristianismo oferecer o arrependimento e o perdão não concedido pela religião celta que Avalon sumiu. A vida é cheia dessas armadilhas, causadas pelas escolhas que todos tomamos. E nesse "todos" incluo eu mesma, como divindade.
Vejo Sappho chorar por moças que deixaram sua vida, vi sua morte e , claro , que ofereci uma nova vida a ela, depois de resgata-la nos Campos Eliseos, para que ela pudesse compreender que sua morte não foi causada por nenhum de seus amores, mas foi causada pela sua queda da montanha. De sua inaptidão para lidar com um futuro... Todos nascemos sós (eu não... eu nasci de Zeus, mas não devo minha vida a ele) e devemos entender que os seres ao nosso redor tornam nossa vida mais agradável, e torna nossa vida uma aprendizado.
O que vejo são pessoas infelizes andando a esmo culpando seus chefes, o governo, ao nascimento de seu filho, o seu marido ou esposa, o namorado que não deu certo ou até o time perdedor de uma competição esportiva pelo ódio em seu coração e por sua vida ser um desastre. MAs cabe apenas a essas próprias pessoas entenderem que elas seguram a chave por sua cura. Ou, pior, culpam-se infinitamente por sua vida não evoluir, sendo que quando vocÊ se olha no espelho e pensa ser a pior pessoa... ou a melhor, já está cego.
E o pior é que todos dizem isso... e que muitos sabem disso. Mas saber e fazer sempre teve uma grande distância em conceito humano, não é?
Eu gosto desse filme. Muito. Porque ele nos leva as raizes de tudo na vida. Ele pega o fim e transforma no inicio de tudo... para depois, nos conduzir ao fim novamente.
Claro está que este filme já deve ter sido dissecado... revirado do avesso... suas falas, engolidas, digeridas, vomitidas, regurgitadas, cagadas... e tudo o mais que um filme com esse nível de profundidade gera.
Mas na minha opinião, em minha opinião como uma especialista em assuntos amorosos, o que me pega nesse filme é essa frase. "Muitos caras pensam que sou um conceito, ou que eu os completo, ou que os tornarei vivos. Mas eu sou só uma garota fodida, procurando por minha própria paz de espírito; não suponha que sou sua".
Pois uma vida inteira, uma realidade toda, pode ser alterada diante dessa premissa: os humanos gostam de culpar os outros por sua miséria. Gostam de dizer que os outros que os afetaram. Gostam de flagelar-se por amor e quase sempre culpam o alvo de seu desejo como o responsável direto por sua angústia.
Mal sabem eles que o motivo de suas chagas cardiológicas, também estão tão confusos quanto eles, tão indecisos, tão perdidos e cheios de angústia... culpando um outro humano por seu próprio inferno particular.
A verdade é que todos os humanos, todos os seres, são dotados de capacidade de curar-se, de seguir em frente, de recuperar-se diante diversos obstáculos, de inúmeras quedas. Pode haver cansaço, pode haver dor, mas o único que pode ser culpado por chegar a uma situação de extremos sofrimento é o próprio sofredor.
As vezes, não entende-se como chegou a tal ponto, mas tudo o que acontece em nossa vida, somente é, ou está, porque houve uma escolha. Essa escolha reflete em todos os humanos, reflete em toda humanidade... e reflete em toda divindade! Afinal, tudo o que ocorre aqui, me afeta. Foi o fato da religião grega estar tão gasta que os deuses se foram. Foi o fato do cristianismo oferecer o arrependimento e o perdão não concedido pela religião celta que Avalon sumiu. A vida é cheia dessas armadilhas, causadas pelas escolhas que todos tomamos. E nesse "todos" incluo eu mesma, como divindade.
Vejo Sappho chorar por moças que deixaram sua vida, vi sua morte e , claro , que ofereci uma nova vida a ela, depois de resgata-la nos Campos Eliseos, para que ela pudesse compreender que sua morte não foi causada por nenhum de seus amores, mas foi causada pela sua queda da montanha. De sua inaptidão para lidar com um futuro... Todos nascemos sós (eu não... eu nasci de Zeus, mas não devo minha vida a ele) e devemos entender que os seres ao nosso redor tornam nossa vida mais agradável, e torna nossa vida uma aprendizado.
O que vejo são pessoas infelizes andando a esmo culpando seus chefes, o governo, ao nascimento de seu filho, o seu marido ou esposa, o namorado que não deu certo ou até o time perdedor de uma competição esportiva pelo ódio em seu coração e por sua vida ser um desastre. MAs cabe apenas a essas próprias pessoas entenderem que elas seguram a chave por sua cura. Ou, pior, culpam-se infinitamente por sua vida não evoluir, sendo que quando vocÊ se olha no espelho e pensa ser a pior pessoa... ou a melhor, já está cego.
E o pior é que todos dizem isso... e que muitos sabem disso. Mas saber e fazer sempre teve uma grande distância em conceito humano, não é?
Assinar:
Postagens (Atom)